segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Abstinência.

Uma dor que consome fundo
Da pele aos ossos, um por um.
Por todo o corpo
Massacrando o espírito.

Um frio intenso domina
Que nem fogo aquece,
Onde nem corpos unidos 
Parece vencê-lo.

Uma noite triste
Escura como o preto mar.
Sem estrelas nem lua cheia
Para iluminar.

Nos músculos contraídos
Nos dentes trincados,
No corpo encolhido
Descanso sobre um chão gelado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário